Cobrança de dívida com sequestro relâmpago e tiroteio termina com um morto e um ferido em Rio Preto
Homem de 41 anos morreu e jovem de 19 foi internado no Hospital de Base; cobradores chegaram a sequestrar a irmã e a mãe do suposto devedor

Um homem de 41 anos foi morto e um jovem de 19 ficou ferido durante uma troca de tiros na noite desta segunda-feira, 6, no Macedo Teles, em Rio Preto. O confronto aconteceu após uma tentativa de cobrança de dívida que envolveu sequestro e ameaça a duas mulheres, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada via Copom para atender a uma ocorrência de homicídio. No local, os policiais encontraram um homem, identificado como Tiago Marcelino dos Santos, morto com diversos ferimentos por arma de fogo e cápsulas espalhadas pela rua e pela calçada.
Testemunhas contaram que ele e outro rapaz procuravam por um homem, de 33 anos, para cobrar uma dívida. Armados, os suspeitos obrigaram a irmã dele a entrar em um veículo preto e exigiram que ela mostrasse o endereço da mãe deles. Durante o trajeto, a dupla mandou que a mulher ligasse para o irmão, que não atendeu as chamadas. Na casa da mãe de André, eles também exigiram que a mãe entrasse no carro e todos foram para o endereço de André.
Segundo o depoimento, posteriormente, o suposto devedor orientou que a irmã pegasse uma quantia em dinheiro no apartamento dele e entregasse aos cobradores.
Ao chegarem ao local, as duas mulheres e um dos cobradores desceram do veículo e foram até a portaria. Poucos segundos depois, dois homens que estavam na rua correram em direção ao carro e começaram a atirar. Tiago foi atingido e morreu no local.
O jovem de 19 anos ficou ferido e deu entrada pronto-atendimento de um hospital particular, sendo depois transferido ao Hospital de Base, onde permanece sob escolta.
Após o tiroteio, os atiradores fugiram em um veículo escuro e não foram localizados.
A perícia técnica foi acionada e realizou os levantamentos no local. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Deic, que também apura a participação de outras pessoas e a real motivação do crime.