Poetas de Rio Preto participam do Fliv
Priscila Topdjian, Katiuce Lopes Justino, Sidnei Olivio e a escritora Giovana Neves debatem a “Poesia em Tempo de Transformação Digital”

No compasso acelerado de um mundo digital, a poesia encontra novas formas de respirar. Entre timelines e algoritmos, ela se espalha, mutante e viva, ocupando telas como outrora ocupava apenas páginas. Neste sábado, dia 16, às 15h30, o FLIV – Festival Literário de Votuporanga convida o público para a mesa “Poesia em Tempo de Transformação Digital”, um encontro que busca entender como o verso se mantém essencial mesmo quando o tempo parece escapar pelos dedos.
A conversa será mediada pela jornalista e escritora Fernanda Missiaggia, reunindo os poetas Priscila Topdjian, Katiuce Lopes Justino, Sidnei Olivio e a escritora Giovana Neves, que transitam entre o papel e a tela, a tradição e a reinvenção. Entre reflexões e leituras, o público será convidado a pensar o poema não apenas como forma, mas como gesto de resistência — uma linguagem capaz de se adaptar sem perder sua essência.
No diálogo, cabem temas como o impacto das redes sociais na difusão da poesia, o papel da inteligência artificial na criação literária e as novas maneiras de publicar e alcançar leitores. Mais do que responder perguntas, a mesa promete provocar sensações e abrir caminhos para que cada um repense a forma como lê, escreve e compartilha poesia.
Após a mesa, os autores estarão disponíveis para um momento de conversa com o público e venda de livros de suas autorias. É uma oportunidade para os leitores conhecerem de perto as obras, apoiarem a literatura independente e trocarem impressões diretamente com os escritores. Em um festival que celebra os encontros e a potência da palavra, esse contato direto entre autor e leitor fortalece ainda mais o vínculo entre a arte e quem a vivencia.
Em sua 15ª edição, o FLIV celebra a literatura em suas múltiplas linguagens e plataformas, reafirmando seu compromisso com a democratização do acesso à arte e à cultura. Ao trazer a poesia para o centro das discussões contemporâneas, o festival mostra que, mesmo em meio a tantas incertezas e avanços tecnológicos, ainda há espaço e urgência para o verso, o silêncio, a escuta e a reinvenção da palavra.