Exportações de carne bovina

As exportações brasileiras de carne bovina alcançaram 352 mil toneladas em setembro deste ano, um aumento de 31,1% em relação ao mesmo mês de 2024. A receita totalizou US$ 1,9 bilhão, alta de 18,4% na comparação anual, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). O resultado ocorreu apesar do impacto das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos em agosto, que elevaram o custo das importações de carne bovina brasileira para aquele mercado. Apesar da redução nos embarques aos EUA, o País manteve a trajetória de crescimento e alcançou novo recorde no total exportado. “O Brasil segue ampliando sua presença internacional consistentemente, resultado da diversificação dos embarques e do trabalho conjunto com o governo na busca por novas habilitações e oportunidades comerciais”, afirmou Roberto Perosa, presidente da Abiec.
Amendoim
Levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA) aponta que a exportação de amendoim brasileiro registrou uma marca histórica, em 2025, após um período de forte retração. Entre o período de janeiro a agosto deste ano foram comercializadas mais de 180 mil toneladas, com um faturamento de US$ 222 milhões. O volume, conforme os dados, representa um crescimento de 26%, em comparação ao mesmo período de 2024. O IEA destacou ainda que a safra atual exportada foi de 100% de grãos paulistas. Os principais destinos foram Rússia (22%); China (21%); Argélia (11%) e Países Baixos (7%).
Algodão
A área da cotonicultura mais que dobrou, conforme o relatório Perspectivas para a Agropecuária, referente à safra 2025-2026, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), alcançando mais de dois milhões de hectares. Segundo o levantamento, ainda há a expectativa de um crescimento de 3,5% na área e de 0,7% na produção, o que deverá resultar em recorde de 4,09 milhões de toneladas. A lavoura de algodão está entre as cinco principais do País, com valor estimado em R$ 36,6 bilhões até agosto de 2025.
Tomate
Os preços médios do tomate no atacado tiveram alta na última semana, indicam levantamentos do Boletim Hortifrúti do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em São Paulo, a valorização da variedade longa vida 3A foi de 27,9% sobre o período anterior, com o produto cotado entre R$ 72 e R$ 75 a caixa do tomate. Conforme os pesquisadores, os aumentos nas cotações vêm sendo resultado da desaceleração da colheita e da proximidade do final da safra de inverno em algumas lavouras produtoras. O estudo do Cepea diz ainda que a tendência é que, durante o mês de outubro, a oferta das regiões da segunda parte da safra de inverno aumente, compensando ao menos parte da redução das outras unidades produtoras.