Diário da Região
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Jornalismo

por Claudia Paixão
Publicado há 23 horas
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No domingo celebramos o Dia Internacional do Jornalismo, uma data que convida à reflexão sobre a importância de uma das profissões mais essenciais para a democracia e para a construção de uma sociedade mais justa e informada. Em um mundo cada vez mais impactado pela crise da desinformação, impulsionada pela velocidade das novas tecnologias e pela disseminação de conteúdos falsos, o jornalismo reafirma seu papel fundamental: investigar, apurar, checar e transmitir a verdade com responsabilidade e ética. Valorizar o jornalismo é valorizar o direito do cidadão à informação de qualidade, à transparência e ao debate público saudável

O meu abraço a quem lidera esta equipe competente, o dr Norberto Buzzini e toda a sua família.

Edinho Araújo, Rio Preto

Toda vida espiritual deve ser constituída de encontro pessoal com Jesus Cristo, condição fundamental para que os cristãos tenham capacidade para confiar em Deus, mas, fundamentados no dom da fé. Confiar é saber esperar o tempo de Deus na vida. Desta forma, a vitalidade da fé se evidencia no testemunho e na prática da caridade fraterna, no serviço que transforma a vida das pessoas para o bem.

Existe uma expressão bíblica onde os apóstolos pedem a Jesus uma maior vitalidade na própria fé: “Aumenta a nossa fé” (Lc 17,5), para dizer que a fé não é estática, pronta e nem acabada. Ela faz uma trajetória de crescimento e amadurecimento na vida de cada pessoa, apoiada na espera confiante de realização das promessas de Deus em relação aos desígnios projetados para a vida futura.

Em muitas situações as pessoas são tomadas pela falta de sentido e de fé na vida. Uma das causas é o descontentamento diante dos atos de injustiça pessoal e social, que atingem a identidade das pessoas e consolidam incapacidade de enxergar a realização futura. Não parece, mas acaba limitando as pessoas, levando-as ao total desequilíbrio emocional, perda de esperança, de sentido e de fé.

A fé é como uma semente, às vezes muito pequena, mas com grande potencial de vitalidade que, sendo plantada, morre para produzir nova vida. Isto não é diferente em relação a fé na vida de quem acredita em Deus. Há um processo de esvaziamento cotidiano, mas com força vital para a pessoa enfrentar os compromissos de realização do bem, na construção do Reino de Deus na terra.

Jesus compara essa fé com uma semente de mostarda, tão minúscula, robustecida com as atitudes de humildade e pequenez. Uma semente tão pequena, mas cheia de vitalidade para produzir frutos de solidariedade e fraternidade na comunidade.

Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba