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Sem-teto

por Da Redação
Publicado em 16/08/2025 às 00:46Atualizado em 16/08/2025 às 00:46
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Considerada como um problema social, a existência de uma população sem-teto está intimamente associada à escassez da oferta de moradias acessíveis, que se tornou um fenômeno mundial, especialmente nas grandes cidades, onde se concentra o grande número das pessoas que vivem em situação vulnerável.

É certo que o problema enfocado vem se agravando anos após anos, onde se destaca com certa exclusividade o aumento do desemprego e a queda dos salários que levam a uma precarização geral das condições de vida em todo o país à medida que os dias se sucedem neste campo sofrível em que vivem os moradores de rua, pernoitando em calçadas como forma de passar a noite.

É comum verificar a figura do sem-teto em decorrência das precárias condições em que se encontra. Assim é que, muitos trabalhadores empobrecidos, podem se encontrar na condição de sem-teto, entre eles, aqueles que recolhem do lixo trapos e outros haveres descartados para seu próprio reuso ou para comércio.

Em 2009, uma reunião da Comissão Econômica e de Conferência Estatística Europeia realizada na Genebra definiu como falta de moradia às pessoas desabrigadas em dois grupos, visando, efetivamente, conscientizar os poderes governamentais sobre a situação no momento presente: 1- Sem abrigo primário. Esta categoria pode incluir pessoas que vivem nas ruas sem abrigo e que se classifica no âmbito da zona de habitação. 2- Sem abrigo secundário. Esta categoria pode incluir pessoas sem local de residência habitual e que se deslocam frequentemente entre os vários tipos de acomodações (incluindo moradias, abrigos e instituições para os alojamentos de sem-teto ou outros) como forma de contemporizar a situação em que se encontram.

Alessio Canonice, Ibirá

Batida

Sobre a reportagem "Motorista bate carro em poste, foge a pé do local e deixa dois passageiros feridos em Rio Preto", sem querer normalizar atitudes condenáveis, faltam-nos instituições e autoridades que sejam referência, que promovam bons exemplos — inclusive preparar pais para educarem melhor seus filhos.

Vivemos em um cenário onde leis falham, autoridades não inspiram e valores foram trocados por egoísmo e likes. Sem bons exemplos no topo, a indiferença acaba se espalhando, infelizmente.

Ailton Marques, via Facebook