Autora de livro sobre a Lava Jato defende 'código de ética' no STF
Advogada rio-pretense também abordou questões como competência de foro e aceitação de provas ilícitas

No 60º episódio do podcast Diário Talks, o editor-chefe do Diário, Fabrício Carareto, e o repórter de Política Vinícius Marques conversam com Lígia Maura Costa sobre a ascenção e a queda da Operação Lava Jato.
Advogada, professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autora do livro "Lava-Jato: Histórias dos Bastidores da Maior Investigação Anticorrupção do Brasil", Lígia Maura participou do podcast de forma remota e falou sobre o legado da Lava Jato, comentou as decisões monocráticas tomadas durante as ações, as consequências da delação da Odebrecht e a anulação da condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A autora também abordou questões como competência de foro, aceitação de provas ilícitas e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha um código de ética.
"Eu sei que existe a Lei Geral da Magistratura, mas talvez um código de ética e conduta aos ministros seria bastante importante para mostrar à população que a nossa corte suprema, de fato, preza pela imparcialidade, preza pela justiça, por melhor ética e organização e melhor aplicação da Justiça, não apenas por este tribunal, mas também pelo todo judiciário brasileiro", afirmou.