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CASO DE POLÍCIA

Terceirizada demite funcionário acusado de assédio sexual em Rio Preto

Representante de uma empresa terceirizada de Rio Preto foi demitido depois de CPI revelar que ele foi acusado por uma funcionária

por Vinícius Marques
Publicado em 05/12/2025 às 22:13Atualizado em 06/12/2025 às 15:01
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Representante de uma empresa que terceiriza funcionários para a Prefeitura de Rio Preto foi demitido nesta sexta-feira, 5, depois que CPI da Câmara revelou acusação de assédio sexual por parte de uma funcionária, que atua como porteira na rede municipal de ensino.

A denúncia feita pela funcionária, que não teve o nome divulgado, veio à tona durante interrogatório do então preposto da empresa MG Produtos Equipamentos e Serviços, Vinicius Rodrigues Antunes. Ele é o alvo das acusações.

No início da tarde, a empresa anunciou a demissão dele e de seu superior imediato.

O presidente da CPI, João Paulo Rillo (PT), e o membro do colegiado Pedro Roberto (Republicanos) questionaram Antunes sobre a denúncia da funcionária. Um boletim de ocorrência foi registrado sobre o suposto assédio.

Rillo perguntou se mensagens encaminhadas pelo preposto por Whatsapp à funcionária eram dele, o que foi confirmado. "Estou aguardando notificação para me defender na Justiça", afirmou Antunes à comissão. "É inaceitável, revoltante e criminoso, afirmou Rillo.

A MG assinou no final de outubro contrato com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, sob comando de Maíra Moraes, para 300 porteiros que atuam em escolas municipais. O valor é de R$ 18 milhões. A CPI das Terceirizadas investiga os contratos em vigor com o município.

DEMISSÃO

"A empresa não compactua, sob nenhuma circunstância, com forma de assédio moral, sexual ou de qualquer natureza. O colaborador diretamente envolvido nos fatos, bem como o responsável que tinha ciência da situação e deixou de reportá-la foram demitidos por justa causa", afirma comunicado divulgado pela empresa aos funcionários terceirizados.

A reportagem confirmou a demissão dos funcionários com o proprietário da MG, Lucas Henrique Braga.

Prefeitura

Em nota, a assessoria da Secretaria de Educação afirmou que que a pasta "acompanha o caso junto à terceirizada e reforça que não tolera qualquer situação de assédio ou conduta incompatível com o ambiente de trabalho".