O cantor e músico Pras Michel, conhecido mundialmente por sua atuação no trio Fugees, foi condenado a 14 anos de prisão após decisões da Justiça americana. O caso envolve doações ilegais feitas durante uma campanha presidencial.
O julgamento trouxe à tona acusações de que o artista teria movimentado fundos estrangeiros para influenciar o processo eleitoral. Os promotores afirmam que o esquema operava com valores expressivos e envolvia intermediários.

A juíza responsável declarou que a sentença reflete a gravidade das ações atribuídas ao cantor. Ela destacou que o uso de dinheiro externo em eleições afronta normas federais e compromete a integridade do sistema.
Michel decidiu não se pronunciar antes de ouvir sua pena, segundo relatos oficiais. A defesa argumentou que a punição aplicada foi desproporcional aos atos descritos nos autos.
Defesa do cantor critica decisão e promete recorrer
Os advogados sustentam que o músico não deveria receber uma condenação tão extensa, alegando falta de equivalência com crimes mais violentos. Eles afirmam que o cliente agiu sem intenção de comprometer a segurança nacional.
A equipe jurídica citou que penas altas costumam ser atribuídas a crimes de grande risco social, o que não seria o caso. A defesa acrescentou que recorrerá da decisão e tentará reduzir o período de encarceramento.
Promotores afirmam que o réu mentiu e manipulou informações para sustentar a operação financeira. Eles dizem que Michel atuou de forma persistente e buscou ocultar a real origem dos recursos utilizados.
O Ministério Público ainda apontou interferência do artista em investigações relacionadas ao financiador envolvido no esquema. Documentos afirmam que ele teria influenciado testemunhas e distorcido declarações formais.
Conexões internacionais ampliam dimensão do caso
A investigação também revelou ligações entre o cantor e o empresário malaio Jho Low, acusado de financiar produções de cinema e outras operações. Parte desse dinheiro teria sido usada em doações feitas de maneira encoberta.
Low segue foragido, embora negue as acusações. As autoridades afirmam que a colaboração entre ele e Michel permitiu movimentação milionária fora dos padrões legais estabelecidos.





