A instabilidade no Haiti levou companhias a rever rotas e suspender serviços. A escalada de violência nas áreas próximas ao aeroporto tornou pousos um risco crescente.
Com episódios frequentes de disparos, a operação cotidiana se tornou imprevisível. O clima de tensão afetou tanto voos domésticos quanto internacionais.

Relatos de aeronaves atingidas ampliaram a preocupação das autoridades. Uma disputa entre grupos armados pelo controle do entorno tornou o espaço aéreo sensível.
A medida resultou em proibições rígidas impostas por órgãos reguladores dos Estados Unidos. Essas restrições limitam pousos e sobrevoos em faixas específicas do território haitiano.
A interrupção atinge diretamente empresas regionais, que servem como principal ligação com o país. Sem rotas de cruzeiros e com voos suspensos, o deslocamento ficou ainda mais difícil.
A situação impacta moradores, turistas e trabalhadores que dependem das conexões aéreas para transitar pela ilha.
Avião atingido leva companhia a suspender voos
A Sunrise Airways interrompeu todas as operações após um de seus aviões ser alvejado. O incidente ocorreu durante o pouso no terminal Guy Malary, em Porto Príncipe.
A bala atingiu a fuselagem de raspão, sem ferir pessoas a bordo. O caso acentuou o alerta sobre a insegurança nas proximidades do aeroporto.
O voo partira de Les Cayes, uma região considerada relativamente estável. A chegada à capital, no entanto, expôs riscos que já vinham sendo relatados por outras empresas.
A companhia informou que permanecerá parada até que haja garantias reais de segurança. A decisão foi tomada após avaliação interna e contato com autoridades locais.
O comunicado divulgado reforça que a proteção de passageiros e equipes é prioridade. A empresa afirmou que monitora a situação e só retornará quando houver condições adequadas.
A nota também destaca que não serão assumidos riscos operacionais enquanto persistirem ameaças diretas às aeronaves.





