Milhares de famílias inscritas no Bolsa Família podem ter o benefício bloqueado por um erro simples, mas comum: manter o Cadastro Único (CadÚnico) desatualizado. O problema é que muitos beneficiários só percebem o bloqueio ao tentar sacar o dinheiro e encontrar o saldo zerado.
A atualização das informações é essencial para garantir o recebimento regular do benefício, já que os dados do cadastro são usados pelo governo para verificar se a família ainda cumpre os requisitos do programa.
O Governo Federal exige que o CadÚnico seja atualizado a cada dois anos, ou sempre que houver mudanças na renda, endereço ou composição familiar. Caso essas informações estejam incorretas ou desatualizadas, o sistema pode identificar inconsistências e interromper os pagamentos.
A Caixa Econômica Federal, responsável pelos pagamentos, segue o calendário oficial definido pelo último número do NIS. O valor base continua em R$ 600, podendo chegar a R$ 680 com os adicionais para famílias com crianças pequenas, gestantes ou adolescentes.

Como evitar bloqueios e manter o benefício ativo
Para evitar bloqueios, o primeiro passo é garantir que o CadÚnico esteja sempre atualizado. A atualização pode ser feita em qualquer Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com apresentação de documentos pessoais e comprovantes de residência e renda de todos os membros da família.
Além disso, é importante cumprir as condicionalidades do programa, que envolvem frequência escolar mínima para crianças e adolescentes, vacinação em dia e acompanhamento pré-natal para gestantes.
Outro ponto fundamental é o acompanhamento das informações pelo aplicativo Caixa Tem ou Bolsa Família. Essas plataformas permitem consultar valores, datas de pagamento e eventuais mensagens sobre irregularidades cadastrais. O uso frequente do aplicativo ajuda a identificar problemas antes que o benefício seja bloqueado, permitindo a correção a tempo.





