A Petrobras recebeu autorização do Ibama, em 20 de outubro, para perfurar um poço no bloco FZA-M-059, situado em águas profundas do Amapá. A perfuração busca avaliar a presença de petróleo e gás, potencializando reservas brasileiras.
Essa atividade ocorrerá a 500 km da foz do rio Amazonas e 175 km da costa, com duração prevista de cinco meses. A exploração na Margem Equatorial tem o objetivo de confirmar a viabilidade econômica do petróleo, introduzindo uma nova fronteira estratégica para o Brasil.
As características geológicas da região assemelham-se às do Suriname e da Guiana, que já revelaram grandes reservas. A fase atual é focada na pesquisa, sem produção de petróleo.

Segurança e Impactos Ambientais
O licenciamento foi emitido após rigorosas avaliações, garantindo que todas as normas de segurança e proteção ambiental fossem atendidas. A Petrobras implementou um sistema completo para resposta a emergências, que inclui vigilância contínua e uso de embarcações para prevenir vazamentos.
Adicionalmente, um Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna foi construído em Belém.
Desafios e Promessas
Ambientalistas expressaram preocupação com possíveis impactos na biodiversidade local. Em contrapartida, a Petrobras assegura que as operações atendem a padrões ambientais elevados.
O sucesso das perfurações pode reforçar a segurança energética nacional, alinhando-se aos compromissos do Brasil para uma transição energética inteligente. O avanço da exploração pela Petrobras na Margem Equatorial marca um passo crucial na busca por recursos energéticos.
As operações seguem até março de 2026, quando as análises dos dados coletados poderão consolidar novas perspectivas de reservas. A empresa prioriza operações seguras e ambientalmente sustentáveis, conforme monitorado pelas autoridades competentes.





