Os postos de combustíveis no Brasil têm uma fonte de receita que muitas vezes passa despercebida: as lojas de conveniência. Embora a venda de gasolina seja o principal atrativo para os clientes, os lucros reais dos estabelecimentos frequentemente vêm da comercialização de produtos nesses espaços integrados.
Lanches, bebidas, produtos de higiene pessoal e itens do dia a dia têm margens maiores do que a venda de combustível, tornando-se o principal motor da rentabilidade. As lojas de conveniência atraem não apenas motoristas, mas também moradores e trabalhadores próximos aos postos.
Esse público diversificado busca praticidade e rapidez, aumentando o fluxo de clientes. Com isso, mesmo que a gasolina seja vendida a preços competitivos e com baixa margem de lucro, a presença da loja garante um faturamento constante e significativo.

Estratégias para aumentar o faturamento
O crescimento das cidades e a demanda por soluções rápidas de consumo têm elevado a importância das lojas de conveniência. Para maximizar o lucro, os postos adotam estratégias de organização e disposição de produtos. Itens de alta procura são colocados em locais estratégicos, enquanto produtos complementares são agrupados para estimular compras adicionais.
Além de produtos, muitas lojas ampliaram seus serviços, oferecendo desde cafés e salgados prontos até recargas de celular e pagamentos de contas. Essa diversificação atende a diferentes necessidades, tornando o posto uma opção conveniente para consumidores que buscam economizar tempo.
Mesmo diante de crises nos preços de combustíveis, os postos conseguem manter a lucratividade por meio das lojas de conveniência. Enquanto a margem da gasolina é limitada e sujeita a oscilações do mercado, os produtos vendidos na loja permitem maior flexibilidade nos preços e controle sobre o lucro.





