A televisão brasileira pode testemunhar o retorno de um dos programas mais icônicos de sua história. Após uma década de ausência, o CQC – Custe o Que Custar – está sendo considerado pela Band para um possível relançamento no próximo ano. Essa notícia reacende debates sobre humor, jornalismo e a evolução da mídia no país.

Origens e Legado do CQC
Lançado em 2008, o CQC revolucionou a TV aberta ao fundir sátira política com reportagens irreverentes. Inspirado no formato argentino Caiga Quien Caiga, o programa contava com apresentadores vestidos de terno preto e óculos escuros, divididos entre bancada e repórteres de campo.
Ao longo de sete anos, ele expôs escândalos, criticou figuras públicas e trouxe leveza a temas sérios, marcando gerações com sua abordagem ousada.
Entre os nomes que brilharam no elenco estão Marcelo Tas, Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Mônica Iozzi, Felipe Andreoli, Maurício Meirelles e Dani Calabresa. Cada um contribuiu para o sucesso, com quadros como investigações em prefeituras ou coberturas de eventos famosos.
O programa encerrou em 2015 devido a reformulações no elenco e declínio na audiência, mas deixou um legado de irreverência que influenciou outros formatos humorísticos.
Planos para 2026 e Novos Desafios
Segundo fontes da emissora, Guillermo Pendino, novo responsável pelo setor artístico, apoia o retorno. A ideia é reunir antigos participantes, com Marcelo Tas à frente.
Estudos de viabilidade estão em andamento, considerando adaptações para o cenário atual. Em um mundo polarizado, o programa precisaria equilibrar crítica e sensibilidade, evitando controvérsias excessivas.
Especialistas em comunicação apontam que o CQC poderia se reinventar com elementos digitais, como transmissões ao vivo no YouTube, para atrair jovens.
A Band vê potencial em explorar o humor como ferramenta de engajamento, especialmente em tempos de fake news e debates políticos acirrados.





